terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O PRECARIADO REBELA-SE

* No primeiro de Maio, que é o feriado mundial dos trabalhadores, realizam-se por toda a Europa as paradas MayDay. Essas iniciativas são manifestações de visibilidade do trabalho sem voz: os precários de todo o tipo.
* A primeira parada MayDay de Lisboa é uma festa rebelde que junta operadores de call center, imigrantes, bolseiros, intermitentes do espectáculo e do audiovisual,estagiários, desempregados e contratados a prazo, estudantes- (já/ainda/quase) -trabalhadores, etc…

* A precariedade invade todas as áreas da vida e é mais completa entre os mais novos. Sair de casa dos pais, aguentar uma renda ou um empréstimo, são coisas simples que se transformam em grandes riscos. O trabalho precário nem sempre é pago. É quase sempre mal pago. O patrão que emprega raramente é o que contrata: as empresas de trabalho temporário
multiplicam-se, crescem e exibem lucros milionários. Nelas, o salário é mais curto, o contrato pode acabar sem aviso e nem sempre deixando subsídio de desemprego.

* No MayDay, desfilaremos contra a exploração, contra o emagrecimento dos apoios sociais e à habitação, pelo direito a trabalhar sem chantagem e a um mínimo de independência e conforto. Ninguém quer passar o resto da vida a pensar como pagar a próxima conta e a fazer malabarismos com três trabalhos precários.

Precárias e precários, todos ao MAYDAY!

2 comentários:

Délio disse...

Tenho uma pergunta: este ano, é suposto juntarmo-nos ao cortejo da CGTP desde o início, ou vai ser como no ano passado (em que eu pensava que nos iamos juntar desde o início e depois fizemos o trajecto completamente diferente e só nos juntámos no fim)? Eu precisava de saber para não ser enganado como fui no ano passado. Obrigado

Marco Marques disse...

As perguntas têm resposta nas assembleias do MayDay!! e o percurso será o que as pessoas quiserem que seja, tal como no ano passado.